sábado, 29 de dezembro de 2007

Visita ao Convento de Mafra

O primeiro local de visita foi o Convento de Mafra, já que este mosteiro, entre 1771 e 1791, foi ocupado pelos Cónegos Regulares de Santo Agostinho da Congregação de Santa Cruz de Coimbra. Aqui destacamos, com particular interesse, a reconstituição da enfermaria com celas onde os doentes podiam ver e ouvir missa na capela adjacente, sem saírem das suas camas. Interessante, também, é a botica deste convento com todos os seus curiosos instrumentos como por exemplo, boiões, frascos, almofarizes, medidas para fazer medicamentos e até clisteres …

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Visita a Santa Cruz de Coimbra

Ano novo, vida nova! Janeiro de 2008: o grupo ruma em direcção a Coimbra para visitar o Mosteiro sede dos Agostinhos em Portugal: Igreja de Santa Cruz de Coimbra. Fundado em 1131, nele se encontram os belíssimos ( infelizmente algo mal-tratados ) túmulos dos dois primeiros reis de Portugal, D. Afonso Henriques e seu filho D. Sancho I. Na posse da Ordem, o mosteiro somou benefícios papais e doações dos primeiros monarcas e destacou-se, igualmente, pela sua biblioteca, o scriptorium, e a farmácia. Do primitivo mosteiro românico nada resta. Sabe-se que tinha uma só nave e uma alta torre na fachada, características das construções românicas agostinhas. Na primeira metade do século XVI o Mosteiro foi integralmente reformado por ordem de D. Manuel, que procedeu, também, à trasladação dos restos mortais dos dois primeiros monarcas para este espaço. O portal principal, executado entre 1522 e 1525, é a peça mais emblemática de todo o conjunto monástico, que conjuga elementos manuelinos com outros de influência renascentista.
Não esqueçamos o Jardim da Manga parte integrante do segundo claustro do Convento de Santa Cruz de Coimbra. Também chamado como Fonte da Manga ou Claustro da Manga, o complexo do jardim é formado por um conjunto de construções circulares, interligadas entre si e rodeadas por pequenos tanques.
Projectada por João de Ruão, está carregada de simbolismo: os cães e papagaios nas suas gárgulas simbolizam a fidelidade e a eloquência, respectivamente. O seu templete circular, símbolo da Eternidade, com acesso por um conjunto de escadas de sete degraus, considerado o número perfeito, que simboliza a Caridade, a Graça e o Espírito Santo. Os oito tanques unidos simbolizam os quatro rios do Paraíso referidos no Livro dos Génesis, e os jardins envolventes do conjunto (incluindo os jardins do claustro posteriormente destruído) simbolizam o Paraíso.
Ainda em Coimbra, foi possível assinalar o local do Mosteiro feminino de São Miguel das Donas. Sabe-se que se situava junto do masculino que já referimos, e actualmente está adaptado a café ( Bem bonito, por sinal! )