quinta-feira, 3 de julho de 2008

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Grupo Coordenador

Prof. Eduarda Sousa
Prof. Elisa Tavares
Prof. Isabel Ribeiro
Prof. João Sousa
Prof. Margarida Fortuna

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Projecto

Este projecto vai ao encontro da reflexão de um grupo de docentes, que consideram ser urgente promover a valorização do Património local, nomeadamente o milenar Mosteiro de S. Salvador de Grijó, de uma forma activa e interventiva. De acordo com O Currículo Nacional do Ensino Básico o aluno, ao longo da educação básica, deverá ter oportunidade de experimentar actividades que impliquem: a) A pesquisa histórica, individual e em grupo, com tratamento de informação e respectiva apresentação oral e escrita, segundo metodologias específicas adaptadas aos diferentes níveis etários e de desenvolvimento dos alunos; b) A utilização da tecnologia informática (Internet, CD-ROM); c) O contacto/estudo directo com o património histórico-cultural nacional e regional/local, sobretudo artístico, arquitectónico, através de visitas de estudo/trabalho de campo com carácter de recolha, exploração e avaliação de dados; d) A divulgação e a partilha do conhecimento histórico através do envolvimento directo na organização e participação em pequenas dramatizações, exposições, debates, colóquios, de acordo com metodologias próprias de dinamização, ao nível da turma, da escola ou da comunidade. A expressão património remete para o passado. No entanto, este passado deve ser entendido como um elemento actuante, instrumento constitutivo do presente e do futuro e aglutinador de aspirações, da vontade comunitária de concretizar projectos solidários. A cultura da participação permite estimular a solidariedade e a responsabilidade institucionais, melhorar a qualidade do trabalho realizado pelos professores, tantas vezes tentados pela rotina e pelo desânimo ao isolamento. A dedicação a objectivos comuns permite o enriquecimento mútuo dos participantes e promove o aparecimento de laços afectivos, entre os diferentes intervenientes. A escola através do património partirá à descoberta das raízes e das identidades da comunidade. Os Pais/Encarregados de Educação e a comunidade local serão convidados a partilhar os seus saberes com a escola, num acto de valorização do património local e das identidades, como forma de contributo de formação pessoal dos jovens e da sua divulgação na escola e na comunidade. O presente projecto enquadra-se no Projecto Educativo do agrupamento de Escolas Júlio Dinis, nomeadamente no seu grande objectivo “Ao Encontro e Partilha de Saberes”. Pretende-se com este projecto essa “partilha” de saberes entre a Escola e a Comunidade Local, por forma a implicar todos os agentes, de forma directa ou indirecta, na construção do saber cultural local.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Actividades

2007/2008

Fase 1

a) Elaboração detalhada do Projecto;
b) Pesquisa e tratamento de informação;
c) Estabelecimento de parcerias com: Associações de Pais e Encarregados de Educação; Associações Recreativas e Culturais; Junta de Freguesia; Paróquia; Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia; Centro de Formação de Professores Gaia-Sul; DREN; Empresas da Região, etc;
d) Apresentação do projecto ao Agrupamento de Escolas Júlio Dinis;
e) Visitas de Estudo para professores, auxiliares da acção educativa, alunos, encarregados de educação.
2008/2009

Fase 2

a) Criação de materiais com vista á divulgação junto do grande público de estudos a realizar no âmbito da história do mosteiro de Grijó nomeadamente a edição de livros temáticos;
b) Criação de materiais com vista à aplicação didáctica nos diferentes níveis de ensino;
c) Produção de materiais com vista à realização de uma Exposição final;
d) Elaboração de trabalhos para o Encontro ”Memórias do Mosteiro de Grijó”;
e) Pesquisa iconográfica para a elaboração de trajes que se irão utilizar na reconstituição do ano lectivo seguinte;
f) Visitas de Estudo para professores, auxiliares da acção educativa, alunos, encarregados de educação.
2009/2010
Fase 3
a) Realização de um Encontro”Memórias do Mosteiro de Grijó” (conferências, debates, Slideshows); o colóquio será realizado nas instalações da escola aberto á comunidade local mediante inscrição gratuita e até á lotação da sala;
b) Participantes: Professores, Alunos com orientação de professores, Personalidades de reconhecido mérito da comunidade científica que desenvolvam trabalhos que se enquadrem dentro da temática proposta;
c) Reconstituição da vida no Mosteiro de Grijó; Esta actividade decorrerá dentro do mosteiro de Grijó aberta à participação de alunos de todas as escolas que compõem o agrupamento, membros da comunidade educativa em regime voluntário e Colectividades locais que queiram participar sob orientação do grupo coordenador;
d) Teatro de Marionetas;
e) Exposição dos trabalhos realizados;
f) Visitas de Estudo para professores, auxiliares da acção educativa, alunos, encarregados de educação.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Visitas de Estudo


O Grupo coordenador do Projecto tem vindo a efectuar uma série de visitas de estudo a igrejas e mosteiros que, de alguma forma, estiveram ligados à Ordem de Santo Agostinho a que pertenceu o Mosteiro de São Salvador de Grijó.


Numa primeira fase, foi necessário proceder a pesquisas bibliográficas e iconográficas nomeadamente nas Bibliotecas Municipais do Porto e de Vila Nova de Gaia e, ainda, no Arquivo Distrital do Porto. Após este levantamento, partiu-se para o trabalho de campo.


Aproveitamos, também, para visitar outras igrejas ou mosteiros, que, apesar de não pertencerem a esta Ordem, podem, de alguma forma, contribuir para enriquecer o nosso projecto. O que, de facto, tem acontecido.


A companhia é sempre agradável! Já para não falar da gastronomia e doçaria deste nosso país!!!




sábado, 31 de maio de 2008

Nova visita ao Museu da Farmácia e a Mafra

Ver também post de 26 de Março de 2008
Como já tinhamos postado, tivemos uma audiência com o Director do Museu da Farmácia. Desde logo e, através dos contactos telefónicos, foi possível constatar a sua disponibilidade para nos receber. O que de facto aconteceu num sábado, mesmo estando o museu encerrado.
Chegados lá tivemos uma recepção extremamente calorosa e uma visita guiada pelo próprio senhor director. Forneceu-nos informações valiosas e, inclusive, teve a amabilidade de nos receber no seu gabinete até ao final da manhã. Aconselhamos vivamente a visita a este museu, que é, sem dúvida, dos melhores em Portugal e no mundo!
De seguida fomos almoçar bem lá ao lado: Adega Dantas que tem um bolo de bolacha delicioso!
À tarde uma saltada rápida até Mafra para fotografar ( com a devida autorização ) os antigos espaços da hospedaria e da botica.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Visita a S. Pedro de Rates

Uma tarde bem passada na reconstituição medieval nesta vila.
De visita à belíssima Igreja românica de S. Pedro de Rates para assistir a um concerto coral gregoriano de Santa Maria de Ávila. Surpreendente!

sábado, 3 de maio de 2008

Visita a Vila Nova de Muía e Bravães

Em Construção

Mosteiro de Vila Nova de Muía;

Mosteiro de Salvador de Bravães;

Mosteiro de S Bento da Porta Aberta

sábado, 26 de abril de 2008

Visita aos Mosteiros de Moreira da Maia, Rio Mau, S.Simão da Junqueira

O Mosteiro de Salvador de Moreira da Maia, com uma estrutura idêntica ao Mosteiro desta freguesia, não tem no entanto a mesma imponência. Desde logo, falta-lhe um terreiro que lhe dê amplitude ao contrário do que acontece no convento de Grijó. Sem o espaço do antigo claustro, tem se a sensação de falta de espaço para o edifício respirar. Por outro lado, encontra-se bastante degradado com alguns espaços visivelmente maltratados ou a servir de arrumos.
Nos primeiros tempos foi um mosteiro «misto», ou seja de frades e freiras, mas isso terminou em 1162, quando as freiras foram transferidas para São Cristovão de Rio Tinto. Encontrando-se muito degradado, a construção da actual Igreja e da Casa da Quinta iniciou-se no séc. XVI. Já no séc. XIX, a parte referente à casa e quinta é vendida a particulares e assim permaneceu até aos dias de hoje.
No interior da Igreja Paroquial é de realçar o revestimento de azulejos, a talha dourada, bem como um imponente órgão setecentista (único em Portugal) que foi da autoria do organeiro alemão Arp Schnitger, restaurado por Georg Jann e inaugurado em 2000.
Um belo sábado soalheiro de tarde. Os dias são mais longos e há tempo para mais umas visitas. Então rumo à Igreja de São Simão da Junqueira, no concelho de Vila do Conde. Assim, com a ajuda do GPS e com o tempo de feição, facilmente localizamos esta Igreja e os espaços do antigo Mosteiro. Este Mosteiro aparece, na 2ª metade do séc. XII, sob a Regra de Santo Agostinho. Os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho tiveram aqui uma casa larga e próspera. À custa da venda dos bens do Mosteiro foi construída a actual Igreja e a Cerca, isto nos finais do séc. XVII. No interior da igreja, ladeando o altar-mor, as imagens de São Judas Tadeu e de São Simão, vestido com os trajes de peregrino de Santiago marcando o caminho de Santiago e justificando uma paragem. Além do mais, a paisagem circundante é de beleza indiscutível!
De seguida, Mosteiro de São Cristovão de Rio Mau. Esta pequena igreja românica, abrigou, em tempos, um mosteiro pertencente aos cónegos regrantes de Santo Agostinho.
Na sua fachada um pórtico de 3 voltas ladeado por 3 colunas e ornamentado com motivos animais e vegetais. Uma figura com uma mitra sugere a figura de um bispo. Pensa-se que será Santo Agostinho. Encimando a igreja, pode-se ver uma belíssima Cruz de Cristo.
Já no seu interior de início temos alguma dificuldade em adaptarmo-nos à penumbra para, por fim, descobrirmos uma igreja de nave única rectangular. Este é um espaço simples como todos os monumentos românicos.
Para terminar o dia: Mosteiro de São Miguel de Vilarinho em Santo Tirso. Pertenceu também aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. A construção do mosteiro foi iniciada em 1070, em 1074 já estava concluído e era habitado por 10 cónegos. No início do século XVIII, em 1706, apenas dois frades habitavam o mosteiro e, em 1834, com a extinção das ordens religiosas, a igreja paroquial, os restantes edifícios e propriedades, foram vendidos a particulares.




quarta-feira, 26 de março de 2008

Visita ao Museu da Farmácia em Lisboa

Aproximava-se o mês de Março do seu final, e de novo em direcção a sul. Desta feita, ao Museu da Farmácia. Com um espólio bastante interessante e rico, pode o visitante apreciar os utensílios farmacêuticos utilizados ao longo dos tempos, bem como reconstituições de farmácias de diferentes épocas e locais.
Porém, não esperávamos nós encontrar o que há tanto tempo procurávamos: uma maqueta de uma botica conventual e, ainda por cima, do antigo convento do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra! Foi ouro sobre azul! Os monges com o seu hábito branco e negro da Ordem de Santo Agostinho encontram-se embrenhados em diferentes tarefas: um deles regista, quem sabe, as medidas e as ervas a utilizar, rodeado de prateleiras onde se encontram dispostos frascos de xaropes e outros medicamentos; um outro fabrica esta mesma medicação, num almofariz, enquanto, no quintal, cuida das plantas e ervas medicinais. Obrigatória nova visita e solicitar autorização ao Director do Museu para fotografar esta maqueta. Será fácil? Esta será mais uma tarefa para a nossa «relações públicas» Margarida. Conseguirá? Sem dúvida que sim e já temos agenda marcada para 31 de Maio!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Visita ao Mosteiro de Tibães e Museu dos Biscaínhos


A viagem seguinte, levou-nos a terras do Norte onde se localizavam a maioria dos Mosteiros Agostinhos. A nossa primeira selecção nestas terras, porém, levou-nos até à antiga Casa Mãe da Congregação Beneditina portuguesa, o Mosteiro de São Martinho de Tibâes. Rodeado de uma beleza ímpar, este local transporta-nos a outros tempos, já que, graças aos restauros ainda em curso, podemos apreciar diferentes espaços próprios dos mosteiros: a sala do capítulo, a Salão da Ouvidoria, os claustros, a portaria, o coro, a sacristia, a hospedaria. E, já que os monges não alimentavam só a alma, que tal dar um salto até à livraria e à sala do Taco?
Depois do almoço ( piquenique, obviamente! ), seguimos até à cidade de Braga para visita ao Museu dos Biscaínhos.
Antes fomos tomar o nosso cafézinho ( há muitos viciados na cafeína! ) e umas tíbias suberbas a acompanhar: na doçaria S.Vicente junto da Escola Secundária Sá de Miranda.
A ida ao Museu tinha o objectivo de, além de ficar a conhecer esta antiga casa senhorial barroca, também procurar o catálogo de uma exposição sobre boticas que sabíamos ter tido lugar neste espaço. Infelizmente, tal não foi possível, pois o museu já não o tinha. Lamentamos também o facto de não haver visitas guiadas como outrora já houve. Mais uma vez, a cultura no nosso país é esquecida e passada para segundo plano!
Valeu a visita e este Palácio dos séc. XVII e XVIII e aos seus jardins que são lindíssimos! Pertencente a uma família nobre (condes de Bertiandos), passou a Imóvel de Interesse Público em 1949 e a Museu em 1978. A sua arquitectura e decoração revelam a vivência de uma família nobre em momentos de convívio e lazer. Os seus jardins, com recantos adoráveis, permitem usufruir do sossego e paz de outros tempos. É fácil imaginar senhoras com seus vestidos longos circulando nestes pequenos labirintos, tomando um chá no salão, bordando ao som da música de Bach, quem sabe?

sábado, 26 de janeiro de 2008

Visita à Igreja de S. Vicente de Fora

Segue-se Lisboa para visitar a Igreja pertencente ao antigo mosteiro Agostinho mais importante da zona sul de Portugal: a Igreja de São Vicente de Fora. Na sua frontaria podemos apreciar estátuas de alguns santos entre os quais se encontra Santo Agostinho. Do mosteiro resta ainda a cisterna do século XVI e vestígios do antigo claustro, mas, sem dúvida, de admirável beleza são os seus azulejos datados do século XVIII. O antigo refeitório foi transformado em panteão dos Braganças em 1885 e neste local se encontram os restos mortais do último rei de Portugal, bem como de seus pais e irmão.